Primeiro foram os telefones celulares. De repente, as pessoas podiam se comunicar onde quer que estivessem. Agora, ficar plantado igual um pé de jaboticaba rangendo os dentes de ódio na frente do cinema esperando pela sua namorada atrasadíssima virou coisa do passado. Com os telefones celulares (depois que eles emagreceram – lembra do tijolão? - e deixaram de ser artigo de luxo), tornou-se possível avisar a quem te espera que você chegará atrasado.
Quando a gente menos esperava, chegou o MySpace, revolucionando a forma como as pessoas se comunicam, seguido pelo Facebook, Youtube, Instagram e por aí vai. E quem diria que mais ainda estava por vir. Um dia a gente acorda e ouve a palavra smartphone. Lembra do reboliço que o iPhone causou em 2008 quando foi lançado? E hoje temos todas as redes sociais dentro dos nossos smartphones. Somos virtualmente conectados uns com os outros onde quer que estejamos. E cada vez mais, dividimos cada momento das nossas vidas (o que não é necessariamente uma coisa positiva).
Independente da plataforma utilizada(Facebook, Twitter, LinkedIn e outras) as redes sociais chegaram para ficar e já existem até aplicativos que possibilitam interagir com diversas redes sociais simultaneamente.
Sem dúvida são grandes os benefícios que a interação entre pessoas nas redes sociais trazem e eles tocam as mais diversas áreas de nossas vidas. Além de encontrar amigos, aproximar-se de parentes distantes ou até mesmo conhecer novas pessoas esta tecnologia também facilita muito a comunicação e difusão de informação (o que teria sido da Revolução dos 20 Centavos ou da Primavera Árabe sem as redes sociais). Permite também que talentos sejam descobertos. Se não fosse pelo Youtube e uma (maldita) mãe coruja, Justin Bieber jamais teria sido descoberto (sem comentários).
As redes sociais podem sem também importantes ferramentas no processo de aprendizagem e,se usadas de maneira correta, elas também podem ajudar a conseguir um emprego por meio de ferramentas especializadas. Redes como o LinkedIn permitem ao usuário construir perfis voltados para o mercado de trabalho onde eles podem exibir a experiência profissional e formação acadêmica. E ainda tem uma vantagem (ou desvantagem se você fizer parte dos clube dos feios): a sua foto.
No mundo corporativo não participar das redes sociais pode transformar uma marca em um pária.
Eu nunca me esqueço da época em que me recusava a fazer um perfil no Facebook. Por um ano eu resisti, embora todos os meus amigos e familiares participassem do Face. Cada pessoa que eu conhecia, ao invés de pedir o meu número de telefone, pedia o meu perfil no Facebook. Quando eu dizia que não tinha, o olhar que eu recebia das pessoas era o olhar de quem acabara de ver a Dercy Gonçalves levantar da cova. Resultado: me rendi. Assim como toda empresa que queira ser levada à serio.
As redes sociais também ajudam as pessoas tímidas na vida real a terem uma vida social que, de outra forma, seria impossível. Algumas pessoas que são retraídas e quase sem amigos no mundo real, no online transformam-se em verdadeiras Carmen Mayrink Veigas. Em alguns casos, também reforçam relacionamentos pois para uns, comunicar-se online é mais fácil do que pessoalmente. Elas podem ser também as maiores aliadas contra o suicídio. Quantas pessoas lá fora que não terão deixado de cometer um ato de loucura graças aos conselhos de estranhos que vivem do outro lado do mundo. Um artigo no Daily Mail até mesmo sugere que usar redes sociais desacelera os batimentos cardíacos e provoca um certo barato. Por isso, na próxima vez que você de vontade de fumar unzinho, entre no Facebook ao invés.
Artigo Publicado por: Felipe Baudouin
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